segunda-feira, 7 de maio de 2012

Museu do Louvre - antiguidades egípcias

Museu do Louvre
Depois de algumas tentativas não sairem como programadas, finalmente no domingo consegui visitar o Museu do Louvre. Resolvi escolher uma data inusitada, o primeiro domingo do mês quando todos os museus nacionais da França têm entrada gratuita. Esse aqui é o site oficial do museu: http://www.louvre.fr/


A fila que eu tinha pela frente (pátio interno)

Resultado: fiquei 50 minutos em uma fila quilométrica, sem exagero na extensão e pensava: 'não vou conseguir ver tudo que quero porque terão muitos pessoas', errado, não foram o número de pessoas lá dentro que me atrapalharam de ver tudo que queria, mas sim a quantidade de coisas para se ver lá dentro hehe.
Até entrar a atração principal sem dúvidas era a própria fila.




Quase na entrada hehe..

No final de 6 horas de visitação e muito cansaço (teria ficado mais se não fosse a fome e a dor nos pés), me dei conta que concordo com muitas coisas que falam do museu. Tais como:
1 - Por fora o prédio já é fantástico e por dentro mais ainda, é verdadeiramente fascinante (acredito que até para alguém que não goste muito de museus).
2 - Se você quer ter lembrança de alguns objetos/relíquias tirando algumas fotos, o que parece uma ótima ideia - saiba que fui um pouco infeliz com aqueles objetos que estavam protegidos por vidro (ficaram com reflexo das lâmpadas - sou amadora hehe), talvez seja uma boa ideia comprar um guia do museu que custa 8 euros o mais básico e 17 euros o mais completo hehe...
3 - A Monalisa, o famoso quadro de Leonardo da Vinci é uma das atrações principais do Louvre, vá visitá-la em sua sala, mas não esqueça que existe muitos outros quadros lá e muito bonitos também (e como tem quadros lindos).
4 - Dependendo do objetivo da visitação talvez um dia não seja necessário para ver (somente ver) tudo hehe.. o próprio guia do museu fala que se fossem dedicados três dias inteiros, o museu poderia ser visto por completo. Se tiver oportunidade vá mais de uma vez hehe.. pretendo fazer isso!

Nesse post, a maioria das fotos serão sobre a antiguidade egípcia. Ao todo, visitei 30 salas com artefatos, relíquias, objetos e etc sobre o Egito e suas dinastias. 
Quando a visitação chegou ao fim, apesar de toda riqueza e beleza dos objetos, eu tive uma sensação estranha. Fiquei pensando em como aquele conjunto todo foi parar no Louvre, dentro do museu tem até paredes, sim paredes, de tumbas. Lembrei-me dos filmes do Indiana Jones e todos aqueles outros sobre Caçadores de Tesouro, onde existiam sempre conflitos pelo resgate dos tesouros, sempre 'alguém passando a perna em alguém'. O que será que houve durante a história do Louvre e do próprio Egito para que tudo estivesse lá no museu e não no próprio lugar onde foram encontrados? Juro, na minha opinião, só faltaram as pirâmides hehe...

Nossa, tem de tudo nessa exposição, vou citar algumas coisas, até um Livro dos Mortos.

O Livro dos Mortos, foi assim denominado pelos decifradores de hieroglifos, pois o objetivo era ajudar os mortos a fazerem a viagem para o outro mundo.

Seção do Livro dos Mortos - VI a IV século a.C.

A esfinge de Tâmis é do Império Antigo (2620-2500) a.C. pesa 12 toneladas. Está no Louvre desde 1826. A esfinge representa a imagem viva do rei, exibindo sua força contra os inimigos do Egito


Esfinge de Tâmis.
 Os hipopótamos.
Esse hipopótamo é do Império Médio (2033-1710 a.C). Há desenhos de plantas e um pássaro voando evocando para os egípcios as margens do Nilo, onde vivia o hipopótamo. Este animal representava um grande perigo para os homens e para as culturas.

Outros hipopótamos em outro tipo de material.


No hieroglifo acima, o pato = "os filhos" e o disco = "Rê" (o deus do Sol), significa "os filhos de Rê" ou "os filhos do sol". Outro exemplo de hieroglifo segue:
Fragmento de um hieroglifo do Império Antigo.
Preparação do pão da 5 dinastia, um homem prepara a massa e o outro o formato de pão.

Parte de um dos livros dos mortos.

O músico Amon tocando harpa para o deus Rê-Horakhty (1069-664 a.C).

Rei Ramsés
Seis efinges que impediam a entrada no templo de Saqqara.

Deusa Sekhmet (à esquerda).
Colosso do Rei Amenófis IV.

A múmia.
 E para finalizar esse primeiro post sobre o Museu do Louvre, a vedete do Louvre: A Monalisa. Todo mundo querendo vê-la, mas perto dos outros quadros na mesma sala ela é bem pequeninha hehe...

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