sábado, 30 de junho de 2012

Bruges

Continuação da visita à Bélgica (primeiro post Bruxelas)...

Em um dos canais de Bruges

Bruges fica na região de Flandres na Bélgica à uma hora e meia mais ou menos saindo de trem de Bruxelas. A passagem custa mais ou menos uns 30 euros (ida e volta). A língua oficial da cidade é neerlandês, mas por se tratar de uma cidade turística facilmente se encontram pessoas falando inglês, francês e até italiano, inclusive nos guichês de vendas de passagens na estação de trem e informações para turistas.

É uma pequena cidade, popularmente chamada de Veneza Belga e é uma gracinha. Sendo possível fazer todo seu percurso turístico a pé. Achei super aconchegante e nela é possível fazer passeios de barcos pelos canais até cidades vizinhas, subir na torre Beffroi de Bruges e ter uma visão geral da região. A cidade possui vários moinhos no leito do canal, o que dá um charme especial.

Minha surpresa foi além, pois a visitação de Bruges era apenas uma parte do dia, mas seria melhor se tivesse dedicado um dia inteiro. Há diversas lojinhas de chocolates de todos os formatos, sabores e cores; restaurantes bem apresentáveis, mas em meio dia dá para ter uma noção geral da cidadezinha. Para visitar alguns lugares se apresse, como museus fecham lá pelas 17h30.

Oh, boy! - para saber mais, acesse Kamarama.
Mais uma imagem de uma 'casinha' dos canais.
Praça da UNESCO.
Catedral Sint-Salvator
Um pouquinho das construções de Bruges.
Prédio da Zara.
Torre de Beffroi
Parte interna de Beffroi de Bruges.
'Pequena caixinha de música' na Torre de Beffroi.
Bem ao longe, um parque eólico - visão da torre de Beffroi. Até uma pequena cidade investe em outro tipo de produção de energia e enquanto isso no Brasil...
Barquinho.
Ah, se for visitar a Bélgica, dedique um tempo para Bruges. Vale a pena! :)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Bruxelas

No final de semana passado fui para Bélgica, na tentativa de em três dias conhecer Bruxelas e Bruges, claro que superficialmente. Voltei sabendo que faltaram visitar alguns lugares. E tento me conformar pensando: "voltarei para visitar o restante" hehe...
Foi um final de semana fantástico, pois acabei reencontrando algumas pessoas que foram e são ótimas companhias. Os amigos que me recepcionaram em seu apartamento foram super legais e foi ótimo revê-los, sou grata, a amiga que 'enfrentou' esse passeio comigo também,
 
Mas o que falar das cidades? Bom, lá vai...

Bruxelas é a capital da Bélgica e sua região metropolitana possui aproximadamente 1,8 milhões de habitantes. Atualmente, a língua oficial em Bruxelas é francês, apesar de haver uma tensão linguística (histórica) e o povo falar também neerlandês. Ah, é a capital da União Européia.

A cidade fica um pouco mais de uma hora e meia de Paris, pegando a Thalys que vai direto. É quase o tempo que demoro para chegar em Paris, saindo de Rouen no trem 'pinga-pinga'. Como comprei a passagem antecipadamente, paguei 58 euros ida e volta. O trem sai da Gare du Nord em Paris.

Minhas impressões da cidade: achei que a cidade mantém muitos prédios antigos, dando um aspecto homogênio, sem muitos contrastes na arquitetura e gostei disso. Acho importante preservar um pouco da história do local, aliado aos 'novos tempos'. Há uma parte da cidade, popularmente chamada de Manhattan, onde quarteirões inteiros foram derrubados e deram espaço para uma arquitetura mais moderna com predios bem altos, mas essa não visitei, só avistei do Atomium.
O transporte público comparado ao Brasil funciona otimamente bem, mas os pontos que fornecem informações aos turistas (os 'Office de Tourisme'), não tão bem assim, as vezes o povo é meio ríspido - bem que me falaram hehe...
Ah, claro que tudo que falaram sobre o chocolate e a cerveja belga é verdade, são fantásticos. Ainda não decidi qual é o melhor chocolate, se o suiço ou o belga, mas em relação as cervejas, já escolhi, são as belgas (até aparecer algo melhor, se é que é possível) hehe..

Uma amostra do que se encontra lá, não há regime que aguente hehe.. Aqui só o que coube no formato da figura.
Museu da música.

Prédio na Grand Place onde Karl Marx fez reuniões sindicalistas (se não me falha a memória hehe).
Grand Place no centro histórico de Bruxelas e como era de esperar com chuva típica. As construções nessa praça são fantásticas.


 Manneken Pis

Eis um mistério no meu conceito, mas é uma estátua famosa de Bruxelas de um menino urinando  que mede 30 cm. A estátua de bronze original, de Jerôme Duquesnoy, o Velho, é de 1619 e o design irônico reflete a necessidade genuína de água fresca potável naquela área (???). A estátua foi roubada em 1817 e despedaçada. O que vemos hoje é uma réplica da original (obs: cada povo com suas peculiaridades hehe).

Também possui uma versão feminina, a Jeanneke Pis. Essa se localiza na 'rua dos açougueiros', famosa pelos bares de vinho e cerveja. Mas não consegui tirar uma foto em que ela aparecesse bem, pois fica atrás de grades, toda cercada (deve ser o medo de alguém roubá-la também).




Hummmm chocolatier...

Delirium Café na 'rua dos açougueiros', dizem que entrou pro Guinness com 2004 tipos de cervejas, reconhecido como um dos melhores bares do mundo. Só por via das dúvidas eu fui né hehe.

Companhias agradáveis do final de semana.

Parc Cinquantenaire

Totem e máscaras do Canadá - Musée Royaux D'Art & D'Histoire.

Arte em madeira dos EUA - Musée Royaux D'Art & D'Histoire.

Cúpula do museu.

O gaudério e seu cusco hehe.

Galerie de Bruxelles.

Notre Dame de Bruxelles.

Ixelles próximo à estação Buyl.

Atomium e a escuridão do último dia.

Ah Bruxelas, me aguarde, voltarei...













domingo, 24 de junho de 2012

Ai ai google

Poxa, estou com problemas de espaço para postar fotos aqui no blog. As fotos postadas aqui estão ligadas ao Picasa, que disponibiliza 1GB para armazenamento e que a partir disso cobra uma taxa por espaço extra. 
E já postei tantas fotos com um pouquinho a mais de resolução que estou no limite. Há duas maneira de solucionar isso, me ocorreram agora, apagar posts anteriores (infelizmente já apaguei algumas fotos e um post todo) ou comprar o direito de mais espaço. Sacanagem, quando começo a tomar gosto de escrever, acontece um problema e terei que pensar em uma alternativa.
Para o próximo post selecionarei poucas fotos e com menor resolução. Mas para os demais ainda não sei o que fazer. Pois pretendo viajar mais hehe...
Alguém já teve o mesmo problema? Há outra solução além da compra de mais espaço? Há como hospedar as fotos do blog em outro lugar além do Picasa? Alguém pode me ajudar?

terça-feira, 12 de junho de 2012

Zurique

Eu vos apresento Zurique!

Depois da visita à Zurique, percebi que o Brasil ainda precisa aprender algumas coisas com essa cidade, mas também, os suiços só teriam muito a aprender conosco. Tentarei contextualizar essa frase, antes de ser massacrada por ela hehe...

Fiz essa viagem no primeiro final de semana de junho e foi bem tranquila, quase não tive que me preocupar com nada, graças a um amigo que mora lá há mais ou menos uns três anos. Quem me dera fosse assim toda cidade que eu visitasse, mas também curto sair se aventurando. Para completar o final de semana super bacana, o sol se fez presente em boa parte da jornada.

Zurique é uma das maiores cidades da Suiça, extremamente rica, cara e até onde eu conheci muito bem cuidada. De trem (TGV) fica umas 4 horas de Paris, saindo da Gare de Lyon. Até agora é uma das passagens mais caras que comprei (se bem que, depois de comprar os bilhetes, sairam promoções por quase metade do preço da ida ou da volta e isso sempre acontece comigo, principalmente quando compro passagens da GOL para o RS). Um pé meio frio, para não dizer os dois.

A cidade é banhada por um lago, o Lago de Zurique que depois dá origem ao rio Limmat e AAIII de você que mencione Rio de Zurique, pois quase é apedrejado e taçado como burro (tenho uma colega suíça das aulas de francês que iria morrer agora se soubesse que estou escrevendo isso hehe)... Mas aqui estão as fontes para a informação anterior, mesmo não tão confiáveis fornecem uma boa menção ao que escrevi: Limmat River e Zurich. Com as devidas ressalvas, sem crucificação por favor, acredito que essa é uma questão semelhante àquela discutida no RS sobre o Guaíba, afinal é lago, lagoa, laguna ou rio? e acabei de tirar zero em hidrografia hehe.

Mas o que vi em Zurique ao ponto de dizer que o Brasil ainda precisa melhorar? Sem considerarmos o tamanho territorial entre os dois países e super diferença econômica (lugar onde estão os mais poderosos bancos), as poucas pessoas nativas que conheci lá, falavam pelo menos 3 línguas quando não mais. Elas falam além do suiço-alemão (que ainda não existem regras rígidas para a escrita e alguns falam que é um dialeto do alemão - nunca mencione isso perto de um suiço), alemão, inglês, francês (para uma parte da Suiça é a língua oficial) e/ou mais uma que não me recordo no momento.

Quando o estudante termina o que seria nosso ensino médio, pelo menos em Zurique, além do suiço-alemão (língua ou dialeto nativo - então nem entraria na conta), alemão (pois na escola é obrigatório sua escrita e a fala) e inglês. Sem contar que em algumas escolas, algumas públicas se não estou enganada, têm aulas em francês. Se estiver falando bobagem, alguém me corrija por favor, posso consertar o texto.

E aí eu pergunto, quem de vocês saiu do ensino médio, sem investir além, sabendo falar inglês ou espanhol (que agora vem sendo ofertado nas escolas brasileiras)? Eu que não e sofro para aprender inglês até hoje, depois de anos de cursos, cursinhos e que só fui me dedicar após perceber que já devia saber. Está aí um bom exemplo pro Brasil, investir mais em educação.

Outra coisa que me chamou muita atenção é a forma que o ambiente é cuidado. Em vários pontos da cidade há fontes ou bebedouros (maiores e menores que a da foto abaixo), que quando não há avisos por quaisquer motivos, se pode tranquilamente beber da água. E se vê todo mundo fazendo isso e lógico, meio desconfiada fiz também. A água chega a ser 'chata' de tão transparente rsrs...


Pelo fato de Zurique ser uma cidade com uma área bastante ocupada e existir um certo controle e urbanização de tudo, não há muitos lugares para as pessoas se dedicaram às atividades como cuidar de seu próprio jardim ou cultivar sua própria horta, por exemplo. Como solução, em alguns cantos mais afastados da cidade, existem pequenos terrenos que são muitas vezes alugados a preços exageradamente altos, onde as pessoas constroem um pequeninho depósito e se dedicam ao cultivo da terra. Lá, elas podem plantar além das próprias flores, seus legumes e alguns tipos de frutas, geralmente sem agrotóxico e valorizando esse contato com a terra. Andando no supermercado, percebe-se um certo interesse pela aquisição desses 'bio-produtos', inclusive com propaganda no próprio chocolate, tão famoso (e bom mesmo).

Não serei ingênua a ponto de imaginar que tudo sempre fora assim, imagino que um certo caminho foi construído até as pessoas perceberem que as pequenas ações para a sustentabilidade são importantes e sei que elas devem usufruir disso também como forma de terapia. Afinal, não me restam dúvidas que vivem sob pressão o tempo todo, diversas vezes estampado em suas caras.

Mais uma dúvida, se temos oportunidades de presenciar esses pequenos gestos (fico imaginando querer beber água de uma fonte qualquer em São José dos Campos/SP) de um povo que busca o inverso do que muitos desejam para o Brasil (só lembrar da novela do Código Florestal há bem pouco tempo e que ainda não terminou), por que simplesmente não seguimos esses pequenos exemplos, sem antes termos que aprender com os erros da mesma forma que esses países aprenderam? Só para ressaltar, a França atualmente tem uma grande área de florestas, mas somente depois de destruir e queimar tudo com a Revolução Industrial.

E se tudo vai também na Suiça, por que eu penso que eles também poderiam aprender conosco? Ahhh adoro essa parte, de exaltar meu país hehe, porque mesmo sendo um país pobre (tudo bem, ele está em ascensão), com muito preconceito ainda e com muitas tantas outras coisas, conseguimos cavar fundo e ter Esperança de que as coisas vão melhorar, de acreditar que tudo vá bem (porque se não acabou bem, ainda não acabou) e que como diz a música 'moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza' (só não a percam, senão também teremos que fazer o caminho contrário).

Temos bem mais pelo o que lutar do que esse povo que não conhece o sofrimento, ou não o sofrimento do mesmo modo que o nosso (salvo talvez as marcas das guerras). Nossas preocupações vão além de morar em um apartamento com uma bela cozinha ou com louças novas no banheiro. Porque as pressões são outras, enquanto saímos do nosso país e vemos que podemos lutar para melhorá-lo, o suiço sai e quer voltar correndo para seu mundinho porque não está preparado para tudo aquilo que encontrou.

Bom, ficam as ideias na esperança de alguém querê-las discutir comigo (dá pra ser no bar hehe).

Como já disse, essa foi uma viagem em que aproveitei muito, mas pouco lembro dos nomes dos locais, já que os nomeis alemães são estritamente difíceis. Mas, as minhas melhores fotos estão aí, sempre com algum detalhe, quando oportuno.


A Universidade.

A visão do maior prédio de Zurique, que por ser todo espelhado 'quase' não é notado.

O super restaurante famoso, que só parei para tirar esse fotinho hehe.




Um dos meios de transporte super eficientes, verdade que se locomover lá não é tão barato, mas é super eficaz e rápido.


Limmatquai

A ópera.

O jardim oriental.



A visão de Zurique em frente ao Zoo. Lugar muito tranquilo e com pouco turista.

Fifa strasse.

Fifa.


Hotel-castelo - não dava tempo de entrar para conferir melhor, mas a visão do lado de fora já foi super legal.

A praia suíça.
Mais da praia suíça.

A visão dos Alpes Suíços no meio do Lago de Zurique.

O portão do inferno, de Auguste Rodin. Restaurada em janeiro de 2006.

Para mais informações:
E-guide
Zurich - official site
Zurich city